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"Os Estados Unidos, sendo a única superpotência que resta no mundo, devem continuar a fazer com que o controle de armas seja um elemento central da sua política externa e da sua estratégia de segurança nacional", diz John Holum, diretor da U.S. Arms Control and Disarmament Agency (Agência de Controle de Armas e Desarmamento dos Estados Unidos).Em uma visão geral da política de controle de armas dos Estados Unidos na seção "FOCO" deste número, Holum revela a série de sucessos na área de controle de armas que os Estados Unidos conseguiram nos últimos anos:
O Senado dos Estados Unidos ratificou a Chemical Weapons Convention (Convenção Sobre Armas Químicas) nesta primavera, a implementação global está em andamento, e as inspeções iniciais in loco já começaram.
Os presidentes Clinton e Yeltsin concordaram, em março, em negociar um terceiro Strategic Arms Reduction Treaty (Tratado de Redução de Armas Estratégicas) assim que o Parlamento Russo ratificar o segunda tratado. Isso resultará na destruição das primeiras ogivas nucleares estratégicas; no passado, somente os lançadores e veículos eram limitados ou reduzidos.
O presidente Clinton foi o primeiro de 150 líderes a assinar o documento que proibe os testes nucleares em âmbito mundial; e o Brasil anunciou, neste verão, que participaria do Nuclear Non-Proliferation Treaty (Tratado de Não-Proliferação de Armas Nucleares), que teve sua validade estendida indefinidamente em 1995, após muito esforço por parte dos Estados Unidos.
Esta revista eletrônica mostra o progresso desses esforços e prevê futuras negociações. Além disso, na seção "FOCO", o Vice-Assessor de Segurança Nacional (Deputy National Security Adviser) James Steinberg discute os esforços críticos dos Estados Unidos para a não-proliferação; o Sub-Secretário da Defesa (Under Secretary of Defense) Walter Slocombe descreve a maneira pela qual o Acordo Lateral das Forças Convencionais da Europa (Conventional Forces in Europe (CFE) Flank Agreement), uma atualização do tratado CFE, reforça a segurança dos Estados Unidos e da Europa, e a Vice-Secretária Assistente de Defesa (Deputy Assistant Secretary of Defense) Susan Koch descreve o programa dos Estados Unidos para ajudar a desmontar as armas nucleares na Rússia, Bielo Rússia, Casaquistão e Ucrânia.
O Senador Patrick Leahy, na seção "COMENTÁRIO", analisa os esforços dos Estados Unidos para banir as minas terrestres anti-pessoais. Uma cronologia, refletindo mais de 70 anos da história do controle de armas, e as especificações de algumas iniciativas dos Estados Unidos no campo do controle de armas aparecem nas " INFORMAÇÕES SOBRE AS QUESTÕES PRINCIPAIS ".
Agenda de Política Externa dos EUA
Revista Eletrônica da USIA
Vol. 2, Nº 3, Agosto de 1997