Em fevereiro de 2000, os membros da Organização Mundial do Comércio (OMC) decidiram, em Assembléia Geral, iniciar, dentro de algumas semanas, as negociações a respeito da agricultura e de serviços com as quais eles já haviam se comprometido.

Esta foi a primeira decisão tomada pelos membros da OMC desde a reunião ministerial em Seattle, na qual não foi possível dar início a uma nova e abrangente rodada de conversações globais na área comercial.

Embora os Estados Unidos estejam firmemente empenhados em ir em frente com as novas negociações, ainda não se sabe se os membros da OMC encontrarão a vontade política para progredir, de maneira significativa, rumo à liberalização do comércio em 2000.

O progresso dependerá, em parte, da participação dos países em desenvolvimento em um nível nunca visto anteriormente - e representantes do governo Clinton estão reexaminando suas posições, levando isso em consideração. O progresso dependerá, também, de maior empenho, por parte dos países industrializados, no sentido de eliminar as barreiras comerciais nos seus setores industriais e agrícolas, que são os mais sensíveis.

O governo Clinton mantém o seu compromisso com a idéia de que o comércio mais livre não deve resultar em condições inferiores de trabalho ou de preservação do meio ambiente em nenhum lugar. No entanto, o governo está procurando desenvolver uma abordagem para apresentar essas idéias de uma forma que possa ser aceita por uma massa crítica de outros países.