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Revista Eletrônica da USIA, Volume 5, Número 1, Março de 2000

A ESTRUTURAÇÃO DA POLÍTICA EXTERNA DOS ESTADOS UNIDOS

Pronunciamento do secretária de estado Índice

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Secretary Albright Os textos aqui apresentados refletem a transformação da política externa dos Estados Unidos nos últimos anos -- um processo acelerado pelos mesmos avanços tecnológicos que permitem que esta "publicação eletrônica" seja compreendida como inovação e não como oxímoro.

O propósito fundamental da política externa dos Estados Unidos manteve-se inalterado por mais de dois séculos. É o de proteger nossos cidadãos, nosso território, nosso bem-estar e nossos amigos.

Mas a estruturação da política externa dos Estados Unidos mudou, porque o mundo mudou. Com a Guerra Fria ficando para trás e a globalização nos envolvendo, não há linha divisória definida entre os assuntos domésticos e os internacionais. E, em muitos assuntos, a questão sobre onde termina a nossa responsabilidade para iniciar a do próximo é cada vez mais obscura.

É imperativo, por exemplo, o estabelecimento de leis domésticas e internacionais que combatam o terrorismo, o que exige vigorosa diplomacia, bons trabalhos de inteligência, preparações para respostas de emergência e a possibilidade de ações militares. A luta contra o HIV e a AIDS é um desafio médico, prioridade educacional e desenvolvimentista e necessidade da política externa. A proteção do meio ambiente global exige ciência apropriada, sofisticada perícia econômica e acirradas negociações internacionais.

Na maior parte dos casos, nossos diplomatas necessitam compreender e trabalhar não apenas com parceiros estrangeiros, mas também com legisladores, organizações não-governamentais, especialistas estrangeiros e representantes do setor privado, tanto para negócios como para trabalho. O velho tabuleiro de xadrez geopolítico não é mais bidimensional.

Os jogadores de hoje não são apenas nações, mas sim um exército de atores fora do governo. Os assuntos freqüentemente não podem ser separados, mas são, isso sim, interconectados. As regras mudam a cada descoberta científica. E, embora os Estados Unidos possuam inimigos, o saldo não é equilibrado: a longo prazo, nós todos faremos melhor, ou nenhum de nós vencerá.

Os artigos aqui incluídos formam uma coleção que desperta para a reflexão, feita por um renomado grupo de funcionários do governo, membros atuais e antigos do Congresso e outras autoridades. Eu os recomendo. Porque eles descrevem como a nação líder do planeta está abraçando os problemas mais sérios do mundo. E, quanto mais amplamente for compreendido o processo, melhor ele funcionará e mais apoio irá receber.

Secretária de Estado Madeleine Albright                 

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