Revista Eletrônica da USIA, Volume 6, Número 2, Junho de 2001
ARMAS DE PEQUENO PORTE E ARMAMENTOS LEVES:
POLÍTICA E OPINIÃO DOS ESTADOS UNIDOS
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Prefácio
À medida que a comunidade internacional completa os preparativos para a Conferência das Nações Unidas sobre o Comércio Ilícito de Armas de Pequeno Porte e Armamentos Leves em Todos os Seus Aspectos, em 2001, esta edição da Agenda da Política Externa dos EUA examina a reação norte-americana aos desafios impostos pela proliferação descontrolada desses armamentos. Importantes autoridades norte-americanas descrevem as iniciativas dos Estados Unidos para redução e prevenção do acúmulo excessivo e desestabilizador dos armamentos, que vem contribuindo muito fortemente com a devastação que ocorre em regiões de conflito. Um importante analista e estudioso sobre armas de pequeno porte oferece suas opiniões sobre a política norte-americana com respeito a armas de pequeno porte e armamentos leves e comenta as lições já aprendidas na busca global de soluções para os problemas causados pelas armas de pequeno porte e armamentos leves. Secretário Assistente de Estado Lincoln P. Bloomfield, Jr. 
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Índice, Agenda de Política Externa dos EUA, Junho de 2001 |
A proliferação descontrolada de armamentos leves e armas de pequeno porte ilícitas em regiões do mundo que sofrem com a instabilidade política e violentos conflitos provou ser importante obstáculo para a paz, o desenvolvimento econômico e para os esforços de reconstrução de sociedades destruídas pela guerra. Os Estados Unidos são líderes mundiais nos esforços para combater o tráfico ilegal e o acúmulo desestabilizador de armas de pequeno porte e armamentos leves, através de diplomacia multilateral e assistência bilateral aos países necessitados. Especificamente, os Estados Unidos direcionaram suas políticas ao estabelecimento e aprimoramento das capacidades legais e de execução da lei, melhor controle da proliferação para áreas de conflito, oferecendo treinamento sobre o controle de exportação e práticas alfandegárias, desencorajando exportações irresponsáveis e indiscriminadas, fortalecendo as sanções contra os violadores de embargos, aumentando a segurança dos estoques e destruindo os armamentos em excesso. A abordagem norte-americana concentra-se em medidas práticas e eficazes para atender o problema do tráfico ilegal de armas de pequeno porte e armamentos leves em regiões de conflito em que ele é mais urgente, ainda que reconhecendo a legitimidade do comércio, fabricação e compra legal de armas.