Departamento de Estado dos Estados Unidos - Escritório de Programas Internacionais de Informação

Agenda de Política Externa dos EUA

Revista Eletrônica da USIA, Volume 7, Número 2, Julho de 2002

Armas de destruição em massa: a nova estrutura estratégica

Prefácio Índice

(Download versão Adobe Acrobat | versão zipped ANSI)

thin blue rule

Prefácio

Photo do George W. Bush em West Point

Trechos do pronunciamento do presidente George W. Bush em 1º de junho de 2002, na Academia Militar dos Estados Unidos em West Point, Nova York

"O mais grave risco para a liberdade está nos perigosos cruzamentos entre radicalismo e tecnologia. Quando a disseminação de armas químicas, biológicas e nucleares, juntamente com a tecnologia de mísseis balísticos - quando isso ocorre, mesmo Estados fracos e pequenos grupos podem adquirir poder catastrófico para abalar grandes nações. Nossos inimigos declararam esta intenção e foram pegos à procura dessas armas terríveis. Eles querem obter a capacidade de chantagear-nos, causar-nos dano ou causar danos aos nossos amigos - e nos oporemos a eles com toda a nossa força.

"Em grande parte do último século, a defesa dos Estados Unidos confiou nas doutrinas de intimidação e contenção da Guerra Fria. Em alguns casos, essas estratégias ainda se aplicam. Mas novas ameaças também exigem novas análises. A intimidação - promessa de retaliação maciça contra as nações - nada significa contra as nebulosas redes terroristas sem nação ou cidadãos a defender. A contenção não é possível quando ditadores desequilibrados com acesso a armas de destruição em massa podem lançar essas armas em mísseis ou fornecê-las secretamente a aliados terroristas.

"Não podemos defender os Estados Unidos e nossos amigos esperando pelo melhor. Não podemos depositar nossa fé na palavra de tiranos, que assinam solenemente tratados de não-proliferação e os rompem sistematicamente. Se aguardarmos as ameaças se materializem por completo, teremos aguardado tempo demais.

"A defesa da pátria e a defesa contra mísseis são parte da segurança mais forte e prioridades essenciais dos Estados Unidos. Ainda assim, a guerra contra o terror não será vencida na defensiva. Precisamos levar a batalha até o inimigo, destruir seus planos e enfrentar as piores ameaças antes que elas surjam. No mundo em que ingressamos, o único caminho para a segurança é o caminho da ação. E esta nação irá agir."


Nota do Editor: Esta 22ª edição da Agenda da Política Externa dos EUA discute a ameaça imposta por armas de destruição em massa, seus meios de lançamento e o desenvolvimento de nova estrutura estratégica para combater essa ameaça, através de uma série de artigos e materiais de referência de especialistas do Governo dos Estados Unidos e dos setores acadêmico e privado.